Conheça a história de 5 mulheres que revolucionaram a tecnologia
Desde as primeiras revoluções tecnológicas, as mulheres sempre estiveram presentes, programando, desenvolvendo e inovando. Contudo, infelizmente, seus feitos não eram reconhecidos o suficiente para serem propagados entre populares e, em consequência, eles foram apagados pela história.
Mas hoje, neste Dia Internacional da Mulher, nós vamos te contar a história de 5 profissionais que revolucionaram a tecnologia.
Ada Lovelace, a primeira programadora da história
A matemática Augusta Ada King, mais conhecida como Ada Lovelace, foi uma das primeiras mulheres a estudar a ciência da computação. Em 1843, a Condessa de Lovelace traduziu textos do matemático italiano Luigi Menabre sobre as ferramentas analíticas usadas por Charles Babbage.
Porém, seus feitos vão muito além, pois estudiosos afirmam que as anotações da matemática resultaram em nada menos do que o primeiro algoritmo da história. Infelizmente, por não existirem máquinas modernas para testar o feito, Ada não pode comprová-lo em vida, mas anos mais tarde ele foi provado como correto.
Hoje, Ada é considerada a primeira programadora da história e dá nome a prêmios importantes da computação que reconhecem avanços na área.
Radia Perlman, a mãe da internet
Radia Perlman é designer de software e engenheira de redes. Ela foi a responsável por criar, em 1985, o protocolo STP (Spanning Tree Protocol) enquanto trabalhava para a Digital Equipment Corporation.
Na época, o protocolo criado por Perlman melhorou a performance de sistemas conectados ao evitar loops de dados. Muito rapidamente, o STP foi adotado para a tecnologia de ponte de rede e possibilitou que a Ethernet gerenciasse redes massivas. É daí a origem do título “mãe da internet”.
Radia é também pioneira no ensino de programação para crianças e criou diversos protocolos de segurança de rede. Hoje, ela trabalha na Intel e é dona de mais de 50 patentes de tecnologias de conexão.
Grace Hopper, a rainha da computação
Grace Hopper, a primeira mulher a se formar na Universidade de Yale, com um PhD em matemática, tem muitos títulos para chamar de seu. Além de se formar na universidade, ela também foi a primeira almirante da marinha dos EUA.
Na área da tecnologia, Grace foi uma das criadoras do COBOL (COmmon Business Oriented Language), uma linguagem de programação para bancos de dados comerciais. Além do COBOL, a analista de sistemas também criou linguagens de programação para o primeiro computador comercial fabricado nos Estados Unidos, o UNIVAC I.
A história mais famosa de Grace, no entanto, é a que a aponta como a autora do termo “bug” para indicar falhas em códigos-fonte. O termo teria surgido quando ela tentava localizar um problema em seu computador, até que encontrou uma mariposa na máquina. Quando viu o inseto, chamou o problema de “bug”, que, em português, significa inseto.
Gracer Hopper faleceu em 1992, aos 85 anos de idade. No entanto, seu legado é celebrado até hoje, pois devido a sua relevância, desde 1994, é realizado o Grace Hopper Celebration of Women in Computing, um evento que celebra os feitos das mulheres na área da computação.
Karen Spärck Jones, a mestre das buscas
Talvez você não saiba quem é Karen Spärck Jones, mas se você usa os mecanismos de busca e recebe respostas em segundos, é graças a ela.
Durante sua vida, Karen dedicou seus trabalhos ao processamento de linguagem e criou o conceito de “inverso de frequência em documentos”, a chave fundamental utilizada por buscadores, como o Google. Ela ensinou os computadores a entenderem uma linguagem comum, a partir de termos e cruzamento de sistema de filtragem, o que possibilitou a identificação da relevância dos termos para a busca.
A cientista da computação desenvolveu seus estudos na Universidade de Cambridge, onde trabalhou durante 30 anos. Quando se aposentou, dedicou seu tempo à inclusão de mulheres no mundo da tecnologia, até falecer em 2007. Um ano depois, a Sociedade Britânica de Computação criou o Prêmio Karen Spärck Jones, patrocionado pela Microsoft Research.
Irmã Mary Kenneth Keller, a pioneira na ciência da computação
Considerada a primeira mulher a obter um doutorado em Ciências da Computação, a freira Mary Kenneth Keller se formou na Universidade de Washington, em 1958. Sua contribuição mais importante foi a criação da linguagem de programação BASIC, utilizada durante décadas para fins didáticos.
Em vida, a Irmã Mary lutou pelo acesso democrático ao computador até falecer, em 1985. Além disso, a doutora escreveu quatro livros sobre computação e programação, obras tidas até hoje como referência.
Graças à notoriedade do trabalho da Irmã Mary, hoje a Universidade Clarke, onde atuou durante duas décadas, mantém o Centro de Serviços de Computação e Informação Keller.
Nós, da Easy, agradecemos a cada mulher que tem jornada dupla ou até mesmo tripla e ainda é capaz de transformar o mundo tecnológico!
Compartilhe este texto com mulheres apaixonadas por tecnologia e sempre deixe a importância delas em evidência! Feliz Dia Internacional da Mulher!
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