Cibersegurança: o que é e porque as empresas devem investir
O Brasil é o 2º país no mundo que mais sofre ataques cibernéticos, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT). E o que isso significa na prática? Que dados pessoais (RG, CPF, número de cartão de crédito, entre outros) são roubados e negociados no mercado ilegal.
Não só a população, mas as empresas também estão na mira dos cibercriminosos. Para se ter uma ideia, grandes companhias como a Uber, Maersk e Equifax, já foram vítimas de hackers.
Na era da informação, os dados são o maior bem de uma corporação e devem ser protegidos a todo custo. Mas como garantir a segurança da informação diante de ataques cada vez mais sofisticados?
Com tudo isso, fica claro que investir em cibersegurança é uma ótima alternativa para as empresas que desejam proteger seus sistemas. Quer saber mais? Continue a leitura e entenda o que é a cibersegurança e a sua importância para as empresas:
O que é cibersegurança?
A cibersegurança é um conjunto de práticas que visa proteger equipamentos, sistemas, redes e programas contra ameaças cibernéticas e acessos não autorizados. Seu objetivo principal é preservar os dados processados, armazenados e transportados em meio digital, garantindo sua integridade e confidencialidade.
No universo corporativo, a cibersegurança tem sido pauta recorrente, isso porque os ataques virtuais podem comprometer os negócios: vão desde o roubo de senhas ao vazamento de informações sigilosas, interrupção de sistemas e perda de credibilidade da marca.
A importância da cibersegurança
Em decorrência do grande número de funcionários, dispositivos e programas utilizados, combinado ao alto volume de dados processados, a importância da cib ersegurança tem sido evidenciada nas corporações. Ela pode ajudar uma empresa a proteger seus dados, de clientes, informações financeiras e sigilosas, histórico de e-mails, senhas, arquivos armazenados em rede, cache, entre outros.
Confira agora as principais vantagens de investir em uma política de cibersegurança para ambientes corporativos:
Evita perdas financeiras
Os dados representam importantes ativos para as empresas, já que quanto mais informações uma companhia tiver, maiores são as possibilidades de monetizá-las e obter vantagens competitivas. Isso significa que a perda de dados, por si só, representa prejuízos financeiros.
Muitos ciberataques também são direcionados para roubar informações bancárias e aplicar fraudes. Sem falar nos ataques ransomware, que consistem no sequestro de dados e a exigência de um valor significativo para o resgate. Investir em uma política de cibersegurança pode evitar que tudo isso aconteça.
Detecta problemas em tempo real
O monitoramento em tempo real dos sistemas da empresa é outra vantagem da cibersegurança, isso porque ela permite que as ameaças sejam detectadas antes mesmo de serem concretizadas.
Por meio deste acompanhamento, o setor de TI também consegue identificar a necessidade de atualizar sistemas ou encontrar outras soluções para automatizar os processos da empresa.
Preserva a imagem da empresa
Com certeza você se lembra do vazamento de mais de 220 milhões de CPFs no início deste ano, não é mesmo? As informações pareciam estar associadas à Serasa Experian, mas a companhia negou ter envolvimento com o acontecimento.
Este é só um entre tantos casos de empresas que são vítimas diariamente de vazamento de dados. Esses incidentes impactam diretamente a imagem de uma marca, gerando desconfiança entre seus investidores e clientes, além de motivar processos judiciais.
É fundamental para o cumprimento da LGPD
Com o objetivo garantir maior proteção de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) institucionalizou que empresas sigam padrões legais de tratamento de informações de clientes, colaboradores, visitantes, fornecedores e terceiros.
Logo, uma empresa que não conta com um modelo eficiente de cibersegurança está sujeita às sanções previstas por lei e infrações que podem variar entre R$50 milhões e 2% do faturamento anual da companhia.
Fato é que uma empresa que deixa de cumprir a LGPD perde pontos na hora de fechar um negócio, pois ninguém sente segurança ao manter relações comerciais com uma empresa que não adere à Lei de Privacidade.
Como implementar a cibersegurança
Muitos empresários ainda acreditam que o investimento em cibersegurança é somente essencial para grandes corporações. Prova disso é que mais de 25% das empresas brasileiras não possuem nenhuma política de segurança que ajude a proteger seus dados e operações.
Ainda que outros 75% tenham alguma ação neste sentido, não significa que sejam efetivas, já que existem empresas que só possuem antivírus domésticos, por exemplo, o que é comprovadamente ineficaz nesse caso.
Existem algumas práticas simples de cibersegurança que podem ser adotadas por empresas que querem se manter seguras e livre de ameaças. Algumas delas são:
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Treinamento dos colaboradores: conscientizar os funcionários é fundamental para que eles não comprometam a segurança dos dados da empresa.
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Migração para a nuvem: a Computação em Nuvem conta com avançados mecanismos de proteção baseados em Inteligência Artificial, além de infraestrutura de ponta para evitar ciberataques.
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Backups contantes: a realização de backups é indispensável para que a empresa possua cópias de seus dados.
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Adoção de ferramentas de cibersegurança: proxy, VPN, firewall, antivírus profissional, anti-malware, entre outros, são alternativas para adicionar maiores camadas de proteção à companhia.
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Plano de contingência: os planos de contingência servem para que os profissionais saibam como se portar diante de ataques, por isso, devem ser elaborados estrategicamente para agilizar a tomada de decisões.
Como você já pôde perceber, os esforços exigidos para implementar uma política de cibersegurança são muito inferiores aos benefícios que ela tem a oferecer: além de proteger os dados de uma empresa, também preserva sua reputação e a sustentabilidade dos seus negócios.
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